Talita Juliane Peixoto Paiva
Talita Juliane Peixoto Paiva, 25 anos, uma jovem bonita, bancária, bem sucedida,com um futuro brilhante, que teve a vida interrompida de forma trágica pelo homem que ela havia escolhido para viver ao seu lado.Que um dia jurou amá-la, respeitá-la, até o fim de suas vidas.
Talita era uma garota alegre,inteligente, sempre estudou em escola publica, e se formou em Economia em uma das universidades mais concorridas do Rio de Janeiro.O orgulho da mãe que criou ela sozinha e com muita dificuldade.
-Muito guerreira, ela passou nas três faculdades, nunca tive condições de pagar uma escola pra ela. - diz dona Luzi de Almeida.
Comunicativa, Talite mudou radicalmente seu comportamento após o início do relacionamento com o marido Mario Henrique Rodrigues Lopes,28 anos, analista de sistemas, ele era possessivo e ciumento.
Ela já morava no prédio em Vila Isabel,com a mãe a a avó, antes de o marido vim morar com ela, e nessa época ela era outra pessoa. Depois que passou a se relacionar com Mario, mudou totalmente. Antes, era carinhosa, falava com todo mundo, tinha vários amigos. Quando estava com ele, mal falava com as pessoas.Ele era muito esquisito. Não cumprimentava ninguém. Os vizinhos ficaram revoltados com o crime que ele cometeu, matou a esposa na madrugada com golpes de martelo na cabeça, depois de um surto psicótico.
Por causa do ciume do marido, a jovem visitava a mãe cada vez menos e escondia o comportamento doentio do companheiro, porque a mãe tem problemas de saúde, e ela não queria deixá-la nervosa.Era única filha de dona Luzi.
Até hoje a base de medicamentos, a mãe de Talita escondeu da avó a tragédia. Cinco meses depois, ela soube de tudo pela televisão. No mesmo dia,a idosa foi para o hospital e morreu dias depois, aos 80 anos.
Mario Henrique havia instalado um programa espião no computador da companheira. Tudo que Talita digitava, ele ficava sabendo. Duas horas antes do assassinato, a jovem havia comentado com uma amiga em uma rede social que o jovem estava em crise.
Os vizinhos relatam que o casal não costumava brigar, mas no dia do crime ouviram muitos gritos de Talita, inclusive que chamaria a polícia.A época do crime, uma vizinha do casal diz ter sido acordada pelos gritos de Talita. Segundo Magareth Oliveira, o suspeito fugiu e deixou a porta aberta.
-Acordei com gritos dela pedido socorro. Ela gritava muito:Socorro, para, para.E ele quase não falava nada. Só falava para ela calar a boca. Tudo muito alto.Dava para ouvir bem claro o que eles falavam.
Depois do crime, o marido tomou banho, se limpou, deletou mensagens no facebook e saiu do prédio em silêncio, mas quem estava na janela o viu deixando o prédio.
foram os próprios vizinhos que desconfiados de que algo poderia ter acontecido, chamaram a polícia.
Talita e Mario estavam casados havia menos de um mês, mas estavam juntos há dois anos.O álbum de casamento nunca ficou pronto, pois o crime aconteceu 29 dias depois.O casal havia acabado de voltar da lua de mel na Argentina.O casamento custou 60 mil reais.os jovens tinham planos ambiciosos, queriam crescer na carreira, ter pelo menos dois filhos.
O corpo da jovem foi encontrado no chão do apartamento do casal,em Vila Isabel, zona norte do Rio, por policiais militares, chamados por vizinhos. eles contaram que o marido de Talita deixou o prédio por volta das 2h.
Talita acreditava que ele sofria de um problema espiritual, pois vinha tendo surtos psicológicos. Por falta de informação ela acreditava que a solução estaria em um exorcismo.
Mario estava agindo durante dez dias fora do normal, mas Talita não pensou na possibilidade de se tratar de um problema psicológico. Ela procurou um pastor e pessoas da igreja que prometeram curá-lo por meio de orações. Ela estava dentro da igreja e resolveu chamar alguém para exorcizá-lo.
Dois anos após o crime, a mãe de Talita Peixoto, não aceitou a morte da filha. ela quer guardar a lembrança da jovem vaidosa e bem sucedida. Mário Henrique foi preso após o assassinato, mas hoje se encontra em liberdade. A defesa alegou que ele cometeu o crime após sofrer um surto. A liberdade de Lopes revolta Luze de Almeida , que também teme encontrar o assassino da filha na rua.
_Eu não consegui entender ainda. Para mim, a Talita está viva.
Dona Luzi dependia da filha para pagar as despesas da casa.Em dificuldade financeira, teve até que vender alguns moveis. Por conta do processo que se arrasta até hoje, ela não teve autorização para sacar o dinheiro que a filha possui no banco, nem vender o carro da jovem.A burocracia é apenas mais um tormento para a aposentada que vive a base de remédios.
Talita trabalhava em um banco e tinha passado em um concurso publico, esperava ser chamada nos próximos meses. Já o marido dela era um jovem de classe média alta, filho de médicos que trabalhavam numa importante empresa de auditória.
A mãe de Talita sempre morou com a jovem, eram melhores amigas, companheiras inseparáveis. Depois do casamento ela e a avó se mudaram para outro apartamento.
A advogada da família de Talita tenta agora reverter a primeira decisão da Justiça. Ainda não há data para um novo julgamento do caso. Uma amiga de Talita chegou a ver o jovem em uma festa.Ou seja para ele a vida continua, enquanto que para Talita acabou.Mario também foi visto passeando de bicicleta tranquilamente pela cidade como se nada houvesse acontecido.
Na Justiça, a defesa do analista de sistemas, alegou problemas psicológicos. Laudos atestaram que Lopes sofre de problemas psicóticos e, por isso, foi considerado inimputável em primeira instância e nunca foi preso. Ele ficou internado em um hospital para tratamento e, em janeiro de 2015, foi autorizado a voltar para casa.
Na minha opinião a conduta dos policiais que foram chamados ao local por vizinhos que ouviram os pedidos de socorro da moça não foi correta, porque eles foram ao local bateram na porta do apartamento e como ninguém atendeu, eles foram embora, sem se certificar de que realmente não havia ninguém em perigo. Poderiam ter arrombado a porta do apartamento para prestar algum tipo de ajuda. Talita já havia sido agredida covardemente, mas talvez pudesse ser salva, mas ficou ali por horas com o assassino depois que a polícia foi embora, tanto que o assassino fez postagens no Facebook após o assassinato.
ResponderExcluir" Mario Henrique também deixou recados em sua página no Facebook. Duas horas antes do crime, ele postou: “DEUS É LIBERDADE”. Duas horas depois do assassinato, o analista de sistemas escreveu: “LIBERDADE”. Isso é apenas uma suposição baseada nas informações de fontes jornalísticas da época, que acredito que ainda que nada vai traze-la de volta, mas caberia um processo contra o Estado, porque foram embora do local sem averiguar a situação direito, um socorro rápido a salvaria, daria a ela alguma chance? São perguntas sem respostas. Manifesto minha opinião baseada nas publicações do site da UOL, e do Extra, globo.
Fontes que falam sobre os vizinhos que chamaram a polícia de madrugada quando a moça gritou por socorro. A polícia foi ao local e meia hora depois foi embora, sem verificar se a moça estava bem. Quando a polícia foi chamada novamente de manhã já era tarde.
ResponderExcluirhttps://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/06/26/marido-e-preso-apos-mulher-ser-encontrada-morta-a-marteladas-na-zona-norte-do-rio.htm
https://m.extra.globo.com/casos-de-policia/laudo-diz-que-acusado-de-matar-mulher-marteladas-surtou-10708054.html#ampshare=https://extra.globo.com/casos-de-policia/laudo-diz-que-acusado-de-matar-mulher-marteladas-surtou-10708054.html
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=327227
Vizinhos ouvidos pela DH contaram que escutaram uma briga no início da madrugada de terça-feira e ligaram para o 190. Os policiais militares foram ao local, indo embora cerca de meia hora depois, já que ninguém respondeu ao chamado no interior do apartamento.
Uma vizinha contou à polícia que pouco tempo depois ouviu o portão de ferro do prédio bater e viu o suspeito sair do edifício. A polícia foi novamente acionada. Os policiais encontraram a porta destrancada e o corpo da vítima no chão do apartamento.
A bancária Thalita Juliane Peixoto Paiva, de 24 anos, foi encontrada morta a marteladas, na manhã do último dia 25, no apartamento onde morava com o marido, na Rua Souza Franco, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio.Vizinhos do casal ouviram gritos da jovem, durante a madrugada, pedindo socorro. Assustados, eles chamaram a polícia. PMs do 6º BPM (Tijuca) estiveram no prédio e bateram na porta do apartamento do casal, mas ninguém atendeu. Pela manhã, a porta da cozinha do imóvel estava aberta, e a polícia foi novamente chamada. Ao entrarem no local, os policiais encontraram Thalita morta a marteladas. Mário Henrique foi visto por uma vizinha saindo do prédio a pé, após a ida da PM ao edifício. Ele tornou-se o principal suspeito do crime. Mário e Thalita estava casados há menos de um mês.